O Que Adianta Ganhar o Mundo e Perder a Alma?
Guilherme K. Jaunzemis
“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?” — Mateus 16.26
Jesus falou essas palavras logo após ensinar sobre o custo do discipulado: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” (v. 24). Em outras palavras, Ele confronta a ilusão de que sucesso terreno, reconhecimento ou conforto são sinais de verdadeira vida. O discipulado não é sobre conquistar o mundo — é sobre seguir Aquele que o venceu.
Vivemos numa cultura que mede valor por desempenho, títulos, notas e estabilidade financeira e facilmente podemos transferir esses mesmos valores aos nossos filhos. Queremos que tenham um bom futuro, boas oportunidades, boa reputação — mas será que estamos com o mesmo zelo pela alma deles?
Jesus pergunta: “O que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma?” Essa pergunta ecoa nos lares cristãos hoje. De que adianta oferecer ao nosso filho uma carreira brilhante, se ele cresce sem amor pela Palavra? De que adianta garantir um padrão de vida confortável, se ele não aprende a confiar em Cristo? De que adianta sermos pais bem-sucedidos, se não formos discípulos fiéis dentro de casa?
A maior herança que podemos deixar não é patrimônio, diploma ou status — é um coração que ama e segue Jesus. O discipulado começa em casa, nas conversas diárias, nas orações simples, nas decisões que revelam onde está o nosso tesouro.
Que o nosso lar seja um lugar onde os filhos aprendam, pelo exemplo dos pais, que vale infinitamente mais perder o mundo do que perder a alma.
Perguntas para reflexão familiar:
O que mais ocupa nossas orações e preocupações como pais — o futuro terreno ou o eterno dos nossos filhos?
Nossas escolhas de tempo, carreira e lazer refletem que Cristo é o centro da nossa vida familiar?
De que forma temos discipulado nossos filhos para que sigam Jesus acima de tudo?
